Como já tinha referido na 1ª Parte, o meu avô apanhou o gosto à motorizada e decidiu restaurá-la, com 100% do meu apoio.
O processo consistia na desmontagem, do qual eu próprio tratei, e na separação das peças por 4 grupos:
– Peças para pintura, no qual se inserem os guarda-lamas, o quadro, forqueta e depósito;
– Peças para cromagem, no qual se inserem os aros das rodas, os raios, porta-bagagens, guiador, suporte do farol, varões onde se colocam as palas dos joelhos, entre muitas outras peças;
– Peça para o estofador, optamos por levar o banco ao estofador, ao invés de comprar um novo;
– Peças para serem trocadas por novas, no qual se inserem os parafusos, comutador de luzes, entre outras peças.
Depois da desmontagem e da separação das peças, levá-mos as peças para cromar a uma casa de cromagens, e as peças para a pintura levá-mos primeiro ao jacto de areia, do qual também já vinham com o primário. De seguida, estas foram entregues ao pintor.
Seguem-se então fotos da desmontagem.
Após aproximadamente um mês já tínhamos as peças todas em casa, para prosseguir com a montagem.
Seguem-se fotos das peças que vieram da Pintura.
Nota: Na foto acima, a faixa do depósito pare estar pintada com um cinzento mais escuro, mas é da fotografia. Está tudo com o mesmo tom de cinzento.
De seguida, as fotos das peças que vieram da Cromagem:
O banco, que veio do Estofador.
De seguida, fotos das Peças Novas.
Como aquele farol não ficava bem numa motorizada como esta, decidimos comprar um farol estilo ”côco”, como vinha originalmente nesta motorizada.
Comprámos também uma matrícula das mais pequenas, em chapa, pois acenta melhor na motorizada, guardando na mesma a grande que tínhamos, em acrílico.
Comprou-se também um comutador de luzes, pois o antigo estava em mau estado.
Depois de termos todas as peças, passámos à fase da Montagem:
Agora que já viram o processo completo, deixo aqui umas fotografias do resultado final:
Antes e Depois
Esperamos que o restauro tenha sido do vosso agrado.
Aguardamos por comentários e já sabem que também podem contribuir com o vosso projecto.
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Isto sim é um trabalho bem feito e nota-se que houve dedicação, gosto e espirito de entrega.
Conheço uma pessoa que ia adorar ver isto e principalmente a poder comprar.
Fiquem bem
Maia
09-03-2011
jcs
Obrigado pelos elogios, Sr. José Carlos Sousa.
Pode divulgar o blog à vontade e pode também contribuir com algum restauro/recuperação/transformação ou até mesmo com informação sobre as clássicas nacionais.
Mais uma vez obrigado pelos elogios, pois é sempre bom quando alguém admira o nosso trabalho.
Cumprimentos
boas
parabens pelo trabalho,ficou expetacular
digno de um proficinal
fica bem
Obrigado pelos elogios, sr. António Lamarão.
Cumprimentos
Excelente trabalho Tiago, a 2ª fase foi mesmo até ao osso…:)
A decisão de meter o 2º Farol com conta kms acho que valeu bem o esforço monetário porque dá-lhe mesmo o aspecto original, espero que consigas meter em funcionamento o conta-kms, pela foto parece que falta a bicha do conta-kms, dar uma voltinha e ver o ponteiro a mexer é bem diferente que se não mexer…
A grade trazeira também ficou direitinha, bem mais bonita que quando andava torta na 1ª fase !
Esses cromados devem estar um espectáculo, dignos de se ver ao vivo, pq as fotos não conseguem mostar metade da sua beleza, penso eu de que… espero um dia destes te encontrar algures para apreciar essa máquina ao vivo, prometo que levo uns lenços para limpar a minha baba em caso de me deixares dar uma voltinha…
Tiago, sou o próprietário de uma Africa Twin com 18 anos, que também já começa a precisar de uns mimos desse género, e que o teu Pai vê amiude á hora de almoço…:)
Cumps
Boa tarde Rui
Sim, o resultado final superou as espectativas e vale bem o dinheiro nela investido acredita.
Sim, falta a bicha mas já está tudo a ser tratado.
Sim, a traseira melhorou bastante!
Os cromados estão perfeitos e estão ansiosos por te encadear os olhos com o brilho do sol neles reflectidos 🙂 e sim, trás muitas caixas de lenços 😛
Uma Africa Twin? Muito boa máquina. Tenho aqui um vizinho que tem uma mesmo bem tratadinha e dá muito gosto olhar para ela, confesso…
Ps. De que zona és? Tens que vir ver a motorizada ao vivo!!
Os meus parabéns, Tiago. A motorizada está lindísima. Só um promenor que eu não faria que era cromar os cubos. Penso que como vieram de origem, ou seja, com o alumínio ficava bem melhor. Era mesmo só dar uma plodela e estava feito.
Outra coisa, é a pintura. Penso que uma aproximação à cor original, era bem melhor.
As borrachas das manetes podiam também ser da mesma cor de origem. Há muitas ainda à venda.
Tirando estes promenores, a motorizada está lindíssima.
Os meus sinceros parabéns!!
Boa tarde, sr. Toni
Antes de mais, obrigado pelos elogios.
Quanto aos cubos, eles foram só polidos, mas foram beem polidos, daí estarem tão brilhantes.
Na parte da pintura, o trabalho foi mesmo esse: Pintar a mota da cor mais aproximada à original. Originalmente ela era cinzenta mas com o passar do tempo a cor ia ficando queimada e então o meu avô resolveu ”meter mãos à obra” e pintou daquele azul que mostra no início da 1ª Parte. Como agora o restauro era a valer, foi pintada toda de novo, por um profissional, e com a cor mais aproximada da original.
As borrachas das manetes, presumo que se refira aos punhos. Bom, os que se compraram agora são iguais aos originais mas pretos. Os que vinham originalmente – que eram os que sempre estiveram lá até ao restauro – eram Beije e não iam ficar bem no conjunto de cores da mota, daí a escolha pelos pretos.
Mais uma vez agradeço os elogios e agradeço também as críticas.
Cumprimentos
Terminei a pouco tempo de restaurar a minha rosengar de 1963, é preta e bege..tem uma particularidade rara tem dois escapes paralelos… ficou lindissima.
Posso enviar fotos…
Boa tarde, Sr. Eurico,
Gostaria imenso de poder ver essa Rosengar!! Se quiser envie-me fotografias por e-mail: tiagomusic@live.com.pt
Se o sr. quiser, pode também divulgar o seu restauro neste blog.
Aguardo resposta sua,
Abraço!
Bem Tiago, isso é que foi dedicação, gostei de ver a forma como foi colocado o teu restauro, quase em forma de decumentário, muito bem, acho que te estás a transfomar num profissional, gostei da parte como separaste as peças em 4 grupos, tudo com bastante método, parabéns mereces a mota
Boas Luis
Obrigado pelo comentário Luís 😉 Foste o 1º do motonline a comentar aqui.
Quanto a eu estar a ficar profissional… bem, se isso assim é foi porque aprendi contigo. E já agora, faço questão de ter aqui divulgados os teus magníficos restauros! Temos que tratar disso 😉
Força nesse teu 4º restauro e… vê-mo-nos em Fátima!
(http://damotoclassica.blogspot.com/2010/09/todos-fatima.html)
Olá Tiago,
Já tinha ouvido maravilhas deste trabalho, mas visto é realmente fantástico.
Acho que a palavra que melhor define o que sinto ao olhar para esta moto é charme. Ficou com a beleza das coisas intemporais!!
Abraço
Olá Fernando.
Muito obrigado pelos elogios!
Estás convidado a vir vê-la ao vivo 😉
Abraço
Boas amigo!!!
ainda me lembro de falarmos e explicar-te algumas coisas!!! vejo que tudo valeu a pena pois ficou um restauro 5 estrelas 😉 eu sei que e´ complicado restaurar estas maquinas com a nossa idade porque ate ha sempre amigos que gozam por nao “xuningarmos” e por dizerem que andamos com as motas dos nossos avos e temos de ter sempre ajuda do “paitrocinio”… Mas parabens apesar dos gozos e da falta de € ficas-te com uma mota fantastica, secalhar com a mais bem restaurada dos jovens da nossa idade! Agora quero ver-te dedicar a outra maquina como eu que me dediquei a sachs!!! Espero um dia ver essa maquina ao vivo 😉
Abraço
Sim, foste das primeiras pessoas com quem eu partilhei fotos e a quem pedi ajuda. 😉 Agradeço-te muito pela ajuda que me deste pois na altura eu não percebia nada de motas.
No meu caso os meus amigos/colegas sempre me apoiaram nas minhas escolhas em relação à mota. Nunca tive a ideia de a alterar, sempre tive ideia fixa de que era para a deixar o mais original possível e as pessoas sempre me apoiaram nisso. Mas sei do que falas 😉
Obrigado pelos elogios 🙂
Quem sabe, quem sabe 😛 Não, estou a brincar. Há muitas motorizadas bem restauradas pelo país fora, e viu-se bem isso na concentração a Fátima, porém é escasso o número de pessoas da nossa idade que tem interesse em preservar as relíquias nacionais; só as querem para estragar no mato, o que é pena…
Um dia verás a mota ao vivo. Quem espera sempre alcança 😉
Ps. Já estou a tratar de colocar aqui o restauro da tua Casal Boss.
Obrigado por teres cá vindo. Abraço 🙂
a maquina ficou um espetaculo gostei do que vi,estou a restaurar uma precisamente igual, continua que vais ver que nao te arrependes por restaurar estas maquinas que ja estao esquecidas la no cantino.
força.
também tenho uma mota desse modelo, mas tenho duvidas quanto à descrição da marca e modelo, pois no livrete isso não é claro.
alguém sabe dizer ao certo qual a marca e modelo desta mota?
Excelente restauro ficou uma maravilha
Muito obrigado, João Fonseca!
Um grande abraço